Na vida da gente acontece de tudo, passamos ao longo dela por diversas situações, conhecemos um punhado de gente, tem uns que ficam, outros vão embora. Ao longo disso tudo construímos valores, mas também destruímos muitos deles. Diante da minha vida, hoje com 36 anos, faço uma breve reflexão de quem eu sou. Sou uma pessoa, um ser humano em primeiro lugar. Isso não justifica muita coisa, mas vou te contar que tenho muitas qualidades e muitos defeitos. E não tenho vergonha disso. Sou uma pessoa cheia de preconceitos, de medos, de inseguranças, de alegrias, de tristezas, de dúvidas, sou cheia de amor, ternura, compaixão, tesão, sou insensível, imatura, orgulhosa, mandona, egoísta, chata, falsa, enfim, percebe-se que sou SER HUMANO e não é o fato de enfrentar esses defeitos e qualidades vindo de outrem, que me faz menor ou maior que qualquer pessoa. Quero ser respeitada, pois somente assim terão o meu respeito, mesmo com todas as minhas qualidades e defeitos. Claro que aqui nesse texto-desabafo é fácil, difícil mesmo e encarar tudo isso de frente, só não venha encher meu saco, gosta, então gosta, não gosta, cai fora, assim ficamos todos numa boa! Conheça a minha história de vida primeiro, me conheça primeiro, entenda de onde vim e porque estou aqui, apontar o dedo não leva ninguém a lugar nenhum! E como diz Zélia Duncan na música "Carne e Osso"...
"Alegria do pecado às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cubrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu
E eu gosto de estar na terra cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano
Perfeição demais me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso, pra não ser de carne e osso!"
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